quarta-feira, 10 de junho de 2009

A casa amarela

Naquela manhã cinzenta de outonom saímos à procura de nossa tão sonhada casa amarela.
Desde criança, tenho em minha memória os olhos negros de tio Pedro contrastando com sua bela camisa amarela.
Seguimos dem direção a uma rua íngrime que levava a um bairro tranquilo e que por ironia do destino estava cheio de casas amarelas de diversos tons.
Quando viramos a primeira esquina, ela estava lá, amarela e com uma enorme placa: Vende-se. Um jardim imponente, muitas árvores, gerânios e floreiras que levavam a entrada principal da casa. Adentramos. E, mesmo antes de subirmos ao segundo andar, ao mesmo tempo, dissemos: "Finalmente, a casa amarela!"